Houve um tempo em que os anúncios de emprego exigiam "boa aparência". A expressão caiu em desuso, nestes tempos politicamente corretos. Na real, continua valendo. Em lojas de grife, vendedores são escolhidos a dedo. Criou-se até uma categoria de "garçons chiques" para eventos. Costumam ser estudantes ou modelos com falta de trabalho em moda. Cobram mais caro, mas são mais bonitos e bem apresentados. Há agências especializadas nesse tipo de profissional. Considera-se a aparência dos garçons mais importante que a experiência. Se algum deles derrubar a taça de vinho no decote da convidada, ela certamente sorrirá, desculpando o gato desajeitado. Aparência vale, eis a questão. Simplificando: alguém contrataria um personal trainer gordo? Eu, nunca!